tag:blogger.com,1999:blog-87831040470191688792024-03-21T16:06:34.166-07:00Rota de SintonizaçãoSerenar o corpo e a mente é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e feliz.
Dê o primeiro passo.
Unknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-30273160431342271402015-10-06T05:22:00.000-07:002015-10-31T13:07:46.301-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h2 style="text-align: left;">
<b>Workshop Vivencial de Taças Tibetanas</b><b>O Poder do Som: Relaxamento, Vitalidade, Bem Estar e Renovação Interior</b></h2>
<br />
Quando todos os sons se calam, atinges o silêncio.<br />
Quando mergulhas no silêncio, descobres o som.<br />
<br />
O desabrochar de uma simples rosa emite um som que não podemos ouvir, mas que se oferece à nossa percepção e interage connosco.<br />
A todo o momento estamos rodeados de sons e mesmo que não nos seja possível ouvi-los eles interagem com o nosso campo vibracional, enviando-lhe informações e alterando a nossa percepção de nós mesmos e do mundo que nos rodeia. No silêncio habita o melhor e mais harmonioso dos sons, que é o som da dança cósmica em que todos os elementos vibram numa sintonia conjunta.<br />
Este é um workshop composto essencialmente de exercícios práticos com a vibração das taças tibetanas, em que vamos trabalhar através do relaxamento e da meditação, para purificar o nosso campo vibracional da sobre-estimulação auditiva, que nos agita e desarmoniza internamente, reconectando-nos com a simplicidade e aumentando a nossa percepção sensível.<br />
Será ainda trabalhado de forma intensa a limpeza da vibração do nosso nome como fonte de purificação e transformação do eu.<br />
As antigas tradições põem o som e a vibração como a força criadora do mundo (O som OM, para os Hindus, o Verbo para os cristãos...).<br />
Liga-te ao poder criador do som. Sente. Escuta. Abre. Abre-te. Vive.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSHZKmTZJKZyfNpBnpHbKZgW_bNQ38R5mvoQs9UpA_GnVJE-QB1LRNryOSXN_xVuz4Phs5wZ7Rjaa_B_ep3NutMcybZkaaMCHEOfTQsKDlC0cVsXjIWeJp3NdWniY3yX0zZ-SQhDYaGU/s1600/IMG_20150629_215543.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSHZKmTZJKZyfNpBnpHbKZgW_bNQ38R5mvoQs9UpA_GnVJE-QB1LRNryOSXN_xVuz4Phs5wZ7Rjaa_B_ep3NutMcybZkaaMCHEOfTQsKDlC0cVsXjIWeJp3NdWniY3yX0zZ-SQhDYaGU/s320/IMG_20150629_215543.JPG" width="320" /></a></div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-9435088114198652812015-08-21T09:56:00.003-07:002016-07-02T05:12:30.686-07:00Viver no mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Somos um espelho da realidade que nos envolve... e que a realidade que nos envolve espelha o que dentro trazemos. <br />
Uma relação de simbiose altamente exigente. <br />
Quando mudar o cenário de fora? E quando perceber que só temos de mudar o de dentro? <br />
Há momentos em que o cenário de fora nos perturba, arrasta e
desvitaliza... e temos mesmo que fazer uma pausa para recuperar forças e
poder olhar para tudo com ar renovado. Há momentos em que a perman<span class="text_exposed_show">ente
tentativa de combater a realidade que nos envolve, e que não
corresponde ao que queremos, só nos desvitaliza e não nos permite ver
que essa realidade está aí e se nos apresenta, simplesmente porque há
algo dentro que temos de aprender com ela...<br /> Não somos máquinas
impermeáveis capazes de cobrir toda a realidade com uma dose polida de
verniz de optimismo, luz, esperança, brilho... Mas em cada instante
seres frágeis, vulneráveis, influenciáveis que recebem o convite a
superar-se a si mesmos e transformar.<br /> TâniaFaísca</span><br />
<span class="text_exposed_show"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicdZ-oegrc7_RBQzBIktI2Lci4uEa8-DIpxEBCyVhiJMFFs7qN3WvB2vN5DYkYZSE9PIJNPy36HOQA5iVZWbwJ1ZTlfWOr9hVpvy4dr4VIyuPC5MerLLulnIzCeWQFX5NgtJ8e4Ww6XLo/s1600/DSC_0059.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicdZ-oegrc7_RBQzBIktI2Lci4uEa8-DIpxEBCyVhiJMFFs7qN3WvB2vN5DYkYZSE9PIJNPy36HOQA5iVZWbwJ1ZTlfWOr9hVpvy4dr4VIyuPC5MerLLulnIzCeWQFX5NgtJ8e4Ww6XLo/s320/DSC_0059.JPG" width="214" /></a></div>
<span class="text_exposed_show"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">foto: Theo Kaufman</span></i></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-33363024780553813412014-12-19T17:00:00.004-08:002015-11-04T08:13:16.949-08:00Relaxar é importante<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
A maior prenda que podemos dar a nós mesmos é a oportunidade de relaxar. A capacidade de relaxar existe dentro de cada um de nós, e não requer de nada senão a oportunidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando relaxamos em profundidade obtemos contacto com a felicidade mais plena, que é a tranquilidade da presença de nós a nós mesmos, em que silenciosamente descobrimos a força espiritual que tudo habita, tudo trespassa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto que vivemos tão ocupados, que perdemos o contacto com esta capacidade inata, e recuperá-la é um estado de urgência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porque perdemos esta capacidade, vivemos insatisfeitos, com uma permanente sensação de falta que tentamos preencher com coisas, ocupações, distracções, entretenimentos, diversões, experiências (ou então na lassidão do sofá, a babar em frente à televisão - o que está longe de nos dar a qualidade de relaxamento de que o nosso organismo precisa e é um substituto não só pobre, mas podre mesmo, com bicho dentro decorado a brilho por fora)...</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto que quanto mais nos ocupamos ou mais adquirimos, mais nos afastamos de recuperar esta potencialidade vital à qualidade de vida mais básica do ser humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estou grata por em cada dia que passa me poder conceder tempo a sós, calma e tranquila na presença de mim a mim... e de mim ao universo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes as pessoas perguntam-me o que tenho feito... confesso que fico sempre meio embaraçada... tenho feito o quê? sei lá.. um pouco disto, um pouco daquilo...mas essencialmente sabem que mais? tenho vivido. A vida não é as coisas que fazemos... Parece-me que tenho feito muito pouco... mas vivido muito. E embora às vezes ache que podia aprender mais, ler mais, trabalhar mais, escrever mais, iniciar este e aquele projecto... encontro inspiração no ditado chinês que diz que 1 dia sem ocupações tem o sabor da eternidade, e na sondagem que fizeram um dia a pessoas perto do leito de morte em que se perguntava o que teriam feito diferente. Em n.º 1 estava... trabalhado menos. Dá que pensar não?</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbJ5yPsvO93mC4FifF7Pw43EnV-w5qfVMAUYrYzl1CxYoCslZ4CHNG8xH8gIU2I10YDYPrn7rD3H79R_6g5dznINvn2YV1lM7INt2dd0JzWWcPuLrib1GIYyt-_UjtYrZci2kpJfhKog/s1600/10407028_10152232136172015_7467163969544986742_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbJ5yPsvO93mC4FifF7Pw43EnV-w5qfVMAUYrYzl1CxYoCslZ4CHNG8xH8gIU2I10YDYPrn7rD3H79R_6g5dznINvn2YV1lM7INt2dd0JzWWcPuLrib1GIYyt-_UjtYrZci2kpJfhKog/s320/10407028_10152232136172015_7467163969544986742_n.jpg" width="320" /></a>Não quero fazer um hino à preguiça, relaxamento não é preguiça. Relaxar é um trabalho árduo de despir camadas de tensão acumulada no corpo e na mente, um trabalho árduo de nos reconduzir ao ponto zero, ao equilíbrio a todos os níveis do nosso ser. </div>
<div style="text-align: justify;">
Relaxar é uma refinada arte.</div>
<div style="text-align: justify;">
E existe bem dentro de nós esta capacidade de realizar esta arte, de realizar este árduo trabalho. Está aí ao nosso alcance. Basta que nos concedamos a nós mesmos a oportunidade de manifestar em corpo, mente e vida, essa sabedoria inata de relaxar.<br />
Tânia Faísca<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">foto: Julien Wieser, Sessão de Relaxamento com Taças Tibetanas, no Festival Andanças de 2014 </span></i></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-46059425361310598402014-12-19T16:03:00.001-08:002015-11-04T08:13:31.419-08:00A sombra do terapeuta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Cada vez me confronto mais, e confronto mais a ideia do terapeuta como um ser perfeito, ou ao menos "melhor do que"... Como se alguém fosse melhor do que alguém, e houvessem na terra seres perfeitos. Anjos não são de carne e osso. Ser de carne e osso é ser imperfeito, é ter falhas, é errar... e quando aceitamos isso, percebemos que somos exactamente perfeitos tal como somos, nesta rota de evolução e crescimento.<br />
Normalmente o terapeuta é ou aparenta ser uma pessoa calma, tranquila, optimista, estável, perspicaz, equilibrada... bem... na verdade.. pelo menos falando por mim... o que acontece é que eu pratico yoga, meditação, reiki, recebo massagens, toco as taças.. e isso ajuda (e muito) a ser um pouco mais todas as coisas que aparentemente parece que sou.<br />
Mas mesmo com todas estas práticas, há muitos aspectos que ainda não consegui melhorar.<br />
Acreditar que o terapeuta é mais do que, é cair num erro grande que prejudica tanto paciente quanto terapeuta, estabelecendo uma relação desigual, e perpetuando o engano de que só somos gente se... se não fizermos isto ou aquilo, ou se fizermos aquilo ou o outro. O terapeuta vê o ego insuflado, e acredita-se superior.. e quando o universo lhe mostra que não é, através das experiências de vida concretas.. vergonha e culpa. E o paciente resume-se a um papel de menor, não vendo o seu brilho próprio e muitas vezes assumindo como modelo uma imagem que existe apenas na sua imaginação.<br />
É urgente aceitarmos a nossa sombra. É urgente amar-mo-nos exactamente como somos.<br />
Quando aceitamos e amamos a totalidade do que somos, permitimos que a nossa luz verdadeira brilhe. Não temos que ser nada ou alcançar nada para nos amarmos.<br />
Quando duas pessoas se cruzam numa relação terapeutica, é mera formalidade que um esteja como curador e outro como ser a curar. Na verdade, a cura é para os 2, e através do terapeuta passa uma energia que não é do terapeuta, nem é o terapeuta como pessoa, mas é energia de cura universal que actua através daquele ser.<br />
É uma honra sentir a energia de cura a actuar, mas é um erro identificarmo-nos com a pessoa que somos durante um processo de cura.<br />
Durante anos tive vergonha de dizer que era terapeuta porque não me achava digna do rótulo. Quando os trabalhos apareciam, não os recusava, adoro o que faço e pensava se veio até mim.. aceito.. mas não vou procurar.. não sou digna. Aos poucos fui percebendo que ser terapeuta era a minha profissão, porque aos poucos mais e mais trabalho aparecia.. mas quando me perguntavam qual era a minha profissão.. hum.. bem.. trabalho na área terapeutica. Hoje sinto que tenho isto muito mais desbloqueado, e luto diariamente para não me envergonhar dos meus muitos defeitos mas, aceitando-os, procuro fazer melhor. E descubro que funciona muito melhor aceitar para melhorar.. do que tentar à força melhorar para depois me aceitar.<br />
Tânia Faísca<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKGNyJehnjYRZJ3p9NyeFGrHdNrhFezLltHrCzF6a2KjpYWacBxUw_EdWHFhEmtsQyhWNnnJaVvvxQI_M_Mr9wreLsRhEDvoMmggCp4h6jdSxcNWSRTCIJRYkGpPqy5qkV34rNWztEFe0/s1600/DSC_0180.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKGNyJehnjYRZJ3p9NyeFGrHdNrhFezLltHrCzF6a2KjpYWacBxUw_EdWHFhEmtsQyhWNnnJaVvvxQI_M_Mr9wreLsRhEDvoMmggCp4h6jdSxcNWSRTCIJRYkGpPqy5qkV34rNWztEFe0/s1600/DSC_0180.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
foto: Theo Kaufman</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-11348308873890484972014-12-19T16:00:00.002-08:002015-11-04T08:13:50.507-08:00Existir<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
A magia única de cada espaço, envolve o meu corpo e a minha alma de roupas novas, convida-me a novas formas de ser. </div>
<div style="text-align: justify;">
Observo o que muda. O que permanece. </div>
<div style="text-align: justify;">
Observo-me observar tudo isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Observo-me dar conta de que sou observada, e que estou a observar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Observo ainda as cores novas do meu vestido. O acordar cada manhã com um sentimento novo, descobrir novos adereços, redescobrir outros que já tinha esquecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há espaços habitados de memórias... há outros novos, com memórias por criar. Revisito uns e outros. E visito-me em cada, tomo um chá comigo mesma... descubro os espaços que habito dentro, apartir da experiência concreta real e tangível (e ao mesmo tempo esguia, enublada e sombria) dos espaços que o corpo cruza por fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Existir neste mundo terra tem coisas giras, que ficam ainda mais giras.. quando despimos um pouco da ilusão e nos permitimos estar em verdade com a vida mais forte que dentro habita.<br />
Tânia Faísca</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDNE1ZQi5p64SyosX2Wn6aqIzK94sz-9ViDbdGH4NAeAUKn7KHE_LX5sre_M9EZ9SrshjBQ7y93ZjhvNrVVjr7QkQQf30JgyRS3wHfFyk-H_wgvUu2IdnxizGP5x0A1wVLVVwaUGtJwA/s1600/DSC_0186+%25282%2529-1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxDNE1ZQi5p64SyosX2Wn6aqIzK94sz-9ViDbdGH4NAeAUKn7KHE_LX5sre_M9EZ9SrshjBQ7y93ZjhvNrVVjr7QkQQf30JgyRS3wHfFyk-H_wgvUu2IdnxizGP5x0A1wVLVVwaUGtJwA/s400/DSC_0186+%25282%2529-1.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Theo Kaufman</span></i></div>
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-6727651353036352702014-12-19T15:57:00.004-08:002015-11-03T10:48:29.723-08:00Merecemos estar bem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Cada ser humano tem a responsabilidade imensa de cuidar profundamente de si mesmo para estar bem. Não merecemos menos que isso: Estarmos profunda e verdadeiramente bem. E só cada um pode descobrir por si mesmo como pode contrariar as forças negativas da sua própria mente, que nos arrastam por pensamentos menos felizes.</div>
<div style="text-align: justify;">
A realidade é o aquilo que escolhemos fazer dela. Duro, mas verdade verdadinha. O mundo é o que escolhermos fazer dele, como o escolhemos ver!</div>
<div style="text-align: justify;">
Descobri por exemplo, que iniciar o dia com uma frase ou mensagem inspiradora é uma daquelas pequenas coisas que pode mesmo mesmo fazer a diferença!!! Algo que nos dê um mote e intenção criadora para o dia. Que nos faça caminhar mais atentos e sincronizados com o que acontece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cada momento podemos escolher estar bem. Simples mensagem... mas com tanto que se lhe diga! Não se trata de bloquear emoções e pôr um sorriso amarelo que cubra todas as agruras do coração.. não por favor isso não! É antes uma tomada de consciência do papel activo que temos em convidar emoções, sentimentos e pensamentos a permanecer em nós e até a crescer, procriar e espalhar-se por todo o nosso ser. E podemos escolher! Sim podemos simplesmente escolher gritar com o corpo todo as lágrimas que teimam em surgir, mas escolher chorar e gritar para libertar, para transmutar... Estar bem significa para mim estar de coração aberto à vida! Estar nesse estado de total receptividade e total abandono que se torna óbvio em nós quando relaxamos, nos entregamos ao fluxo do devir permanente, com a consciência firme de que não podemos escolher o que nos acontece, mas podemos escolher a forma como encaramos o que nos acontece.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas minhas sessões de relaxamento com taças tibetanas trabalho particularmente a libertação dessas emoções negativas aprisionadas nas nossas células corporais e o desenvolvimento de atitudes positivas. Um trabalho interior transformador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É tão inspirador ver nos rostos, em cada momento como as pessoas vão largando as tensões, e com elas memórias menos positivas, e sentimentos mais difíceis... e tudo isso é largado abandonado nesse acolher do momento que chega a cada nova lufada de ar, e esse simples relaxar.</div>
<div style="text-align: justify;">
E podemos escolher... sim... eu vejo as escolhas a acontecer nos rostos. Como quando chega um pensamento menos bom e as linhas do corpo e do rosto contraem.. e o tempo que ficam contraídas.. e esse momento mágico em que intencionalmente o corpo e o rosto acolhem a escolha consciente de largar, de abandonar... e o momento em que não descontraem... em que permanecem agarradas, até formar rugas, mossas no corpo e no rosto... ombros fechados, tensão lombar...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a cada dia... a cada instante... sempre a escolha - fico a experienciar a dor que está cá, agarrada aqui neste pedaço do corpo e da alma, ou experiencio-a com intenção clara e definida, de lhe abrir espaço para transformar em mim tudo o que houver a transformar e se libertar? Escolho fazer esse problema o todo da minha existência, ou me permito vê-lo simplesmente como uma parte tão importante como outras magníficas partes que lá estão também, mesmo ao lado? (Ou ainda escolho metê-lo por baixo do tapete e por a placa dentária de sorriso esboçado?)</div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos escolher estar bem. </div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiCkuWa7sHq6at4XAALyeGPz1DSKnoza4eLc7Ma-16eQZfcxrWCTywCX1T6tAAem5rMrVe9UJHVfGfNp-1-WSKup1grgmMsruPJf1rhlOKBY-heMzqZVNUZombVIlvDpYafRBhR_P0FkI/s1600/12105819_10208227024099214_8384749677249013762_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiCkuWa7sHq6at4XAALyeGPz1DSKnoza4eLc7Ma-16eQZfcxrWCTywCX1T6tAAem5rMrVe9UJHVfGfNp-1-WSKup1grgmMsruPJf1rhlOKBY-heMzqZVNUZombVIlvDpYafRBhR_P0FkI/s400/12105819_10208227024099214_8384749677249013762_n.jpg" width="266" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><i>foto: Theo Kaufman</i></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-60467090638623605812014-12-19T15:39:00.002-08:002015-05-05T15:36:16.279-07:00Auto-conhecimento e regresso a casa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">O
autoconhecimento é uma ferramenta importante para a libertação dos
condicionalismos da existência presente, que a cada dia se apresenta
simultâneamente idêntica, simultâneamente renovada. A existência presente que
pode ser descrita na pertença a uma género sexual, a uma família, a uma cidade,
um país, uma cultura, uma religião. Uma existência marcada por experiências que
definem uma personalidade que muitas vezes permanece oculta, velada, mas que
vai ditando opções e formas de estar.</span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">A
existência presente por vezes sente-se como limitadora à expressão de uma outra
voz mais alta, que podemos sentir dentro. E mais alta simplesmente porque
dentro sentimos que nos trás uma maior felicidade, uma inconfundível sensação
de plenitude, o regresso a casa. Superar os condicionalismos da nossa
existência presente rumo à libertação do nosso ser, e à expressão verdadeira da
nossa essência é um percurso de espirais e contra-voltas, cambalhotas e
saltos mortais. Mas aqui hoje e sempre, podemos escolher ser
essa felicidade plena.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Para
isso é necessário aceitar em nós mesmos todas as coisas e todas as situações
como etapas de um processo. Abracemos com entusiasmo esse processo, rumo à
novidade de nós a nós mesmos, de nós mesmos ao mundo. </span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Maio
2014, depois de Retiro de Mulheres da Awakened Life Project</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8783104047019168879.post-88242639970654900712014-12-19T14:40:00.001-08:002015-05-05T15:36:16.288-07:00A cura acontece quando nos conectamos mais imediatamente com o momento presente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Deixei-me estar sob o sol quente a escutar os sons do riacho... o coachar das rãs... o canto dos pássaros.. o vento nas folhas... </span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Sem objectivos. Sem intenção alguma. Sem expectativas. Sem horas marcadas.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Sem avaliar, julgar... despi-me até do próprio "fazer" que é apreciar e deixei-me estar.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Amoleci sentada sobre uma pedra, enquanto um a um, se calavam os barulhos da mente e acontecia em mim o que costumo chamar de meditação.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Deixei que acontecesse, tão natural como chegava</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">m até mim sons, imagens e sensações que se iam calando para assumirem uma realidade outra.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Senti-me dissolver.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Não era possível mais distinguir-me da as coisas que mais imediatamente me rodeava.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Sinto que em mim, a verdadeira cura acontece nos momentos em que tudo o que sei ou sou se cala e me conecto de forma pura com o imediato instante que acontece. Simples. Natural.</span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Em mim a cura ainda acontece aos soluços e a terapia é apenas um limpar caminho para permitir esses momentos tão simples... tão sem nada... me aconteçam. A terapia é para mim... limpar caminho para que a cura se vá manifestando. Uma manifestação que de todo, não controlo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Hoje na beira do riacho pensei em todos que andam (como eu já andei e às vezes ainda tenho de andar) presos ao ritmo acelerado dos dias... e cujo batimento cardíaco, a tensão dos músculos, a prisão do corpo... não permite que a magia aconteça.</span></span></div>
<div style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Apetecia-me abraçar todos os que estão como um dia estive*** e que desconhecem... ou são simples amigos distantes destes momentos que aos soluços vou tendo* e chorei então um pouco.</span></div>
<br />
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"></span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
<div style="margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
sinto-me grata.<br />
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<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><span style="color: #20124d;">Dez 2013, pelos campos em torno da Quinta do Rajo numa caminhada matinal, aquando experiência como sevadar.</span></span></div>
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Unknownnoreply@blogger.com